Foi me dada a pergunta e minha mente se silenciou na resposta. O que seria?
Talvez você não entenda a razão. Consegue pensar assim rapidamente? (Respostas prontas não valem).
Pelo que você luta no seu dia a dia? Melhor: tem lutado por algo? De que vale sua vida? Qual o sentido das suas escolhas? No que tem acreditado? Que caminho tem trilhado? Quem é você?
Entende? De uma pergunta, de repente, surgem várias outras e — pausa — não é tão simples assim.
Sempre que parto de mim, do que é isso ou aquilo para mim, preciso partir de tudo o que já me envolveu até aqui em verdades e mentiras, palavras e ações, valores, pensamentos e contrassensos.
O que é profundamente importante para mim?
Não me julgue o não saber. Penso ser a dúvida algo bastante comum de todos nós. Por outro lado, talvez eu saiba. Certamente eu sei. Mas é uma daquelas coisas que se escondem dentro da gente na maior parte do tempo e fica difícil organizar e expor assim tão rapidamente.
O que eu sei?
Que não somos bem aquilo que dizemos ser. Nem somos o que nos dizem sermos. Ah, queridos, há tanto eu que vocês desconhecem. Há muitos que eu mesma finjo desconhecer. Me entende? No equilibrar de toda essa imensidão, o que nos falta: compromisso, empatia e respeito.
Há tanto desgaste emocional por tão pouco que eu proponho refletirmos sobre o que é realmente importante para nós e para aqueles que nos rodeiam. Comece de casa: o que é verdadeiramente importante para os seus pais, filhos, irmãos, cônjuge,…? Vá adiante e alcance seus amigos: o que é profundamente importante para eles? No trabalho: o que é importante para os gestores, o que é importante para cada membro da equipe, o que é importante para o cliente?
Pode parecer besteira, mas acredito que é com esse tipo de pergunta que se fortalece vínculos e parcerias. É com esse tipo de pergunta que se agrega e se faz encaixar, equilibrando o que importa pra todo mundo. É com esse tipo de pergunta que se quebra barreiras e preconceitos e é com esse tipo de pergunta que se encerra a discussão e se começa o diálogo.
A caminhada, ao contrário do que se possa pensar, nunca foi solitária. A vida é em comunidade!
