O emprego não é dos mais estimulantes. Você não está motivado e, frequentemente, procrastina. Ou faz as coisas do jeito mais simples. Improvisa quando tem pressa. Não se planeja quando tem tempo. Segue se desviando das suas responsabilidades, buscando distrações para a mente. Mas não tem problema. Ninguém percebe. Só você sabe o quão melhor poderia estar conduzindo suas atividades.
Certo? Errado!
Temos alguns problemas referente ao estilo de vida citado acima. O primeiro é que, por mais que você se esforce em demonstrar o contrário, dificilmente sua falta de produtividade passará despercebida. Talvez ainda não tenha sido motivo para uma conversa ou para te tirar do quadro de funcionários, mas, pode ter certeza, que é um motivo para te ver como alguém dispensável. Essa indiferença já é um grande problema.
Mas, o principal: a maioria das pessoas improdutivas atribuem isso ao externo. Dizem que, se tivessem parte daquele tempo destinado ao trabalho para elas, se organizariam melhor. Questionam as estruturas e contratos estabelecidos. No entanto, quando estão diante do seu próprio tempo, permanecem improdutivas, desviando-se de seus objetivos.
O ponto é que somos o que condicionamos a nossa mente para ser. E esta escolha não pode ser seletiva.
“Serei produtivo quando chegar em casa para dar andamento àquele meu projeto pessoal”, aposta pessoa que se treina na maior parte do seu tempo para a improdutividade.
Uma vez que você atrasa todo um dia em determinado setor da sua vida, tranquilizando-se porque no dia seguinte você realizará todas as atividades atrasadas, esse comportamento repercutirá em todos os outros possíveis setores. É quando uma segunda-feira vai mal e toda a semana vai mal junto. É quando uma pessoa percebe seus dias, meses, anos sendo arrastados, sem conseguir identificar avanços e conquistas naquele período de tempo. É quando os planos de fazer um esporte, uma especialização, aprender uma nova língua, iniciar um novo hobbie não consegue partir para a execução porque os dias estão muito “cansativos”.
E, no fundo, você se cobra e se angustia. Você sabe o quanto poderia dar mais.
Portanto, ao invés de pensar sobre o ponto de vista do seu chefe, por exemplo, pense sobre o seu próprio ponto de vista. Dedique-se ao que se propôs a fazer, ignore as distrações e planeje-se para ser ativo em todos os setores. Trace as prioridades.
A própria motivação que faltava pode ser redescoberta e um profissional brilhante pode ser despertado.
Invista nos seus conhecimentos e, principalmente, invista no seu potencial!